sexta-feira, 29 de agosto de 2008

auto-confiança (post antigo)

nunca se julgue incapaz!

quando sentimos falta daquilo que nos faz respirar; quando perdemos esperanças que nos fortalece; quando deixamos de acreditar em nossos princípios, no qual antes, eram fundamentos de orgulho para si.


o que se fazer quando nos sentimos encurralados entre um precipício e lobos famintos?


primeiramente, deixemos claro a nós mesmo do que temos medo. desde o medo à paranóia! depois, tomemos coragem para enfrentá-los, tentando buscar força naquilo que nos deixaram debilitados, fragéis e inutéis. que passemos a nos vangloriar do atos mais insanos e que nos orgulhemos de cada momento feliz vivido. agradeça a Deus hoje, pelas pessoas a sua volta; ame o próximo, respire o próximo. faça de tudo pra encontrar o amor da sua vida. e quando encontrá-lo agarre-o: outros não poderão ter a mesma sorte.

segundo: não se cobre pelos erros cometidos; erro é uma forma de contrariar o destino. é como levar um tapa, pois ao levá-lo sempre haverá algum motivo, no qual você nunca o cometerá de novo. acredite em suas habilidades. você não é a única pessoa a ter problemas. nesse mundo, ter medo ou ter problemas é rotina. acredite: a tendência é piorar. por isso acredite na sua capacidade de fazer o melhor por si e pelos outros. ajude os outros! é uma recompensa que nunca será física...canalize todo e qualquer sentimento de compreensão e amor á um plano maior.

terceiro: faça uma análise precisa do que sente agora.
ex: "sinto como se eu estivesse sozinho EU NÃO ESTOU SOZINHO. eu nunca estarei, desde que eu não queria estar. confuso, porém prático.

hoje, eu me sinto sozinho...vazio. vazio é um termo engraçado a se colocar por isso! para o idiota do Socrates, vazio era não existir. idiota (risos*) pra mim, o vazio é incómodo. eu me cobro por isso. por sempre não sentir, por sempre não agir, por sempre me contrariar. é o auto-julgamento; aquele que a pena é eterna, porém onde há escolha. por isso, eu afirmo, EU NÃO ESTOU SOZINHO...VAZIO!

se eu estivesse escolha, eu apelaria a essa. se eu tivesse eu amor, eu correria até ele. se eu não tivesse que fugir, eu fugiria. por que a escolha sempre será individuo a cada um. a minha eu fiz...

  • liberte-se da auto-cobrança;
  • não contrapule-se demais;
  • apenas siga o seu coração.
- faça o seu melhor e tenha paciência com as pessoas que não o julgue assim.


23:23


"Você não merece tudo que eu ouso sentir.
Você não merece tudo que eu ouso sentir.
E dói demais
E dói demais ter você assim.
Nunca há paz pra você, nem pra mim
Por isso eu quero saber o quê fazer.
E nada mais parece te abalar.
E nada mais te faz rir ou faz chorar.
Não há ninguém aqui pra você provar que existe
Não há ninguém aqui pra você provar que existe.
* influências. (risos*)

"These precious illusions in my head
Did not let me down when I was defenseless..."
( Alanis Morissette - Precious Illusions )


"Tears stream down on your face,
When you lose something you cannot replace!"
( ColdPlay - Fix You )
{2ª PARTE - "O Testemunho de uma mente que Ama."} Seguindo-te

Então, eu atravessei uma parede...Nada estava claro para mim, além de não poder enxergar nada. Vi, de repente, uma multidão de pessoas passarem por mim, e em seus olhares, preocupação. Podia ouvir suas vozes, mesmo notando-as de bocas fechadas. Elas não me viam. E ainda sim, o perfume me seguia, me persuadia. Pude ver seu andar encantador pela multidão, e ainda sim, tristonho e cabisbaixo. Senti um aperto e então, eu corri. Não podia deixá-la partir sem explicações. Pensei em esperar a minha vez ao passar pela porta, porém achei que pudesse atravessar outra parede. E então, pude. Corri para alcançá-la. E eu conseguir chegar perto, para puxá-la pelo braço, minha mão atravessou seu corpo com facilidade extrema. Seus olhos lacrimejaram. Senti o seu corpo arrepiado e frio. Imóvel. Ainda sim, senti o seu coração bater e o tempo parar. Um flash surgiu diante dos meus olhos e não pude enxergar mais nada. Então, voltei ao meu corpo, inútil.

Fiquei inquieto. Não queria ficar ali, preso, por nenhum segundo a mais. Queria encontrá-la. O cheiro dela estava impregnado em mim de uma forma no qual eu enlouquecesse. Só de imaginá-la, eu me perdia de mim mesmo. Mesmo, não tendo qualquer lembrança dela, ou o que ela fora para mim. Não podia tocá-la atravessando paredes. No entando, houvera outro surto de memória, no qual, acontecesse o oposto. Eu lembrei o seu nome.

Vi-me correndo por uma rua deserta atrás dela, como da última vez. Estava chovendo. Ar úmido. Estava frio. A chuva fazia barulho, o que ecoava os relâmpagos perdidos no vácuo daquela rua. Eu gritava "- Thaís!". Ficava com medo. E então, ela correu para mim. E me beijou. Foi um beijo doce e real. Pude senti-lo apenas por lembrá-lo. Talvez, fosse uma lembrança mesmo. Quando eu me desloquei do meu corpo, vaguei por muitas horas, pelo lugar desconhecido, pelo no qual eu queria explorar. Era um hospital, tudo rodava diante de mim, quando eu percebi estar adiante do meu corpo interligado às inúmeras máquinas atrás de mim. Me assustei. Me rosto estava limpo, porém a expressão estava cansada. Precisava me trazer de volta. E eu não sabia como...Ela pareceu e acariciou os meus lábios e os beijou. Nesse instante, tive o flash que mudou qualquer rumo de mim minha história, enquanto eu a queria seguir...{CONTINUA}

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

- tempo, precioso! (post antigo)

incrível, sim!
o tempo é um código indecifrável. esqueça o tempo cronológico: aquele que pode ser lido por relógios e cronometrados por pessoas. existe um tempo muito além disso: um tempo para se nascer, um tempo para crescer, e o tempo para se morrer; o tempo para amadurecer, o tempo para se aproveitar, o tempo para refletir. e cabe a você, interpretá-lo da maneira certa. certa a ponto de nunca querer voltá ou remodelá-lo.

o tempo é um código rigído, que não admite erros, que não permite falhas, que não volta. o tempo é a permanência de fatos, registrados e apontados pelo mesmo: não importa o que faça, sempre haverá uma consequência; faça a coisa certa e viva bem; faça a errada e saiba: o tempo o julgará com rigidez. não importa quando tempo leve, isso irá acontecer.

é importante que seres humanos, como nós, tomemos consciência de que tudo nos cobrará depois. seja hoje, amanhã, ou num futuro distante.

você é capaz de medir o tempo por distância, anos, meses, semanas, dias, horas. porém não sabe o verdadeiro valor que isso tem pra nós mesmos. não passamos de simples pessoas que precisa de inspirações, de estimulo, e compreensão. devemos avaliar nossos conceitos, sempre! usar desse tipo de reanalise pra nos entender. isso ajuda!

use do seu tempo. usurflui-lo da maneira em que você possa olhar pra trás e dizer a si mesmo que vez a coisa certa e não se arrepender. se conseguir, me ensine. me ensine a não me martilizar por errar no passado, de amar tanto, de odiar tanto, de me arrepender tanto, de me despedaçar tanto.

sempre haverá dois caiminhos a si seguir. não digo que haverá caminhos do bem ou caminhos do mal. e sim, caminhos certos e caminhos errantes. ao qual você deve saber em qual permancer! estou ao meio termo. por ser um pessoa tão confusa! nunca seja confuso. a confusão não te leva a lugar nenhum: apenas te atrasa na vida!

Obrigado!

21:54

"Home is where the heart is,
It's where we started,
Where we belong, singing!"
(McFLY - Home is Where the Heart is*)
{1ª PARTE - "O Testemunho de uma mente que Ama."} - Aquele pôr-do-sol.

Senti meu corpo imóvel. Não pude identificar o lugar no qual eu estava deitado. Apenas, notei o grande incômodo da luz forte e branca diante dos meus olhos. Não me veio nada à cabeça; nenhum nome, ou então, nenhuma conclusão do que aconteceu comigo. O motivo real de estar ali. Então, uma breve imagem projetou-se sem qualquer esforço em minha mente. E diante dos meus, como se estivesse gravado em mim, senti o calor intenso daquele pôr-do-sol. Enquanto sentia uma energia percorrer com rapidez cada parte do meu corpo, as lembranças tornaram-se fixas em mim. Pude ver-me olhando o pôr-do-sol e sentir o peso de alguém debruçada em meu peito. Naquele instante, eu não sabia quem era. Apenas, assimilei aquela imagem como fruto de minha imaginação. Porém, parecia real. E era a única coisa que eu consegui pensar. Mesmo que eu não tivesse garantias de que aquilo era apenas um sonho. Então, essa pessoa me olhou. Belos olhos, ela tinha. Cabelos castanhos-claros e uma pele que, mesmo sem o contato fisco, parecia delicada e macia. Tive a impressão de sentir meu coração acelerar, tanto no sonho quanto naquele momento em que tudo parecia confuso. Podia sentir o cheiro do perfume dela. Era agradável e persuadível. E seu hálito. E a sua respiração. Então, ela disse:
Gosto de ver o pôr-do-sol com você.
Foi extremamente real, o que eu senti. De qualquer forma, eu ainda estava imóvel. Parado. Incapaz de mover um músculo, que valesse o meu esforço de ao menos tentar. Ainda sim, várias imagens dela passavam e passavam diante dos meus olhos. O laranja refletido pelo sol, ressaltava o verde-musgo da grama. Era lindo. A pele dela fica docilmente avermelhada, refletida. Nos olhamos umas duas vezes. Minha afeição e o meu sentimento trazia a mim um breve ressentimento de familiarização; era como se eu a conhecesse há muito tempo atrás. Mesmo ainda, sem saber seu nome e nada sobre ela. De repente, fomos puxados para um dimensão diferente; um pouco nossa. E nos beijamos. Na realidade, eu pude sentir o seu gosto. Senti uma alegria repentina que me fez esquecer do que eu estava vivendo naquele instante. Eu estava sem o controle do meu corpo. Fiquei em pânico. Quem eu era? Era sonho ou lembrança? Que conexão eu poderia ter? Foi naquele instante em que tive a sensação dolorida de ter o meu cérebro, conectado a máquinas. O barulho das mesmas era irritante ao ponto de alterar-me. E ainda sim, eu fazia esforça para tentar lembrar mais uma vez alguma coisa sobre aquela garota. Minha audição, aguçada, notou alguém se aproximando. Dissera-me Oliver, antes de passar um pano úmido sobre o rosto e partir. Ainda sim, a inutilidade daquele corpo me deixava ainda mais nervoso e eu não podia me lembrar de grande parte do que eu havia vivido.
Pude contar algumas horas, ainda sim, fixando-me no nome Oliver para que eu pudesse lembrar. Mas uma vez notei alguém aproximar-se. Minha visão estava embaçada com as luzes forte em rosto. Provavelmente, eu devia estar deitado. Sendo que, eu nem tinha certeza disso, não podendo sentir o meu corpo, petrificado. Me senti inútil. Assim, a pessoa se aproximou. Se perfume era familiar. Ela soprou em meu ouvido. O barulho irritante da máquina pareceu aumentar. Seu hálito era reconhecível. Sabia que era aquela garota e ao menos, eu necessitara
era saber o seu nome. Ela encostou sua face molhada por suas lágrimas na minha e disse "- Eu te amo".Ela estava partindo. Ela era a únca pessoa que poderia me ajuda, sabendo quem eu era. Fiz um enorme esforço, e com o impulso doloridoe intenso, eu desloquei-me de meu corpo. E atravessei uma parede...{CONTINUA}